Existem aqueles que acham que assassinos em série existem apenas em filmes, outro acham que só existem em paises como Inglaterra e EUA. Mas aqui no Brasil já ocorreram diversos assassinatos ligados a serial killers. O mais famoso deles até hoje é o Maniaco do Parque Francisco de Assis Pereira, que estuprou e matou pelo menos seis mulheres e tentou assassinar outras nove em 1998.
O texto a seguir mostra, não o mais famoso, mas o mais cruel e brutal assassino em série brasileiro.
Francisco Brito é o caçula de cinco irmãos de uma família miserável de São Luís. Abandonado pelo pai, perdeu a mãe aos 4 anos. Foi criado pela avó, que o chicoteava cada vez que suas má-criações somavam oito. A família vivia da venda de bolos, sucos e frutas. Adulto, foi garimpeiro, encanador e eletricista. Morou com três mulheres. Da última, teve duas filhas, hoje com 12 e 14 anos. Se sustentava como mecânico de bicicleta. Seus crimes começaram com os ataques de 1989. Dois anos depois, Brito matou o primeiro menino. A seqüência de crimes foi interrompida em dezembro de 2003. A polícia investigava o desaparecimento de Jonathan Vieira, de 15 anos. Os vizinhos contaram que Brito e sua casa tinham mau cheiro. A polícia encontrou três ossadas no barraco de 20 metros quadrados onde o mecânico morava. O crime foi logo relacionado ao sumiço de Daniel Ferreira, de 4 anos, sobrinho de sua mulher. Descobriu-se que ele também estava entre as vítimas.
Depois que foi preso e os corpos foram desenterrados, Brito passou a admitir os assassinatos, mas dizia não se lembrar de nada. Contou como eles aconteceram. As histórias são chocantes. Quase todos os meninos foram estrangulados. Um sucumbiu a pedradas. Em seguida, Brito castrou-os e extirpou um pedaço do corpo deles. De alguns, arrancou um dedo. De outros, tirou as mãos, os pés, as orelhas ou os olhos. Ele nega ter mantido relações sexuais com as crianças, mas a polícia provou que isso aconteceu em, pelo menos, um caso. Também há suspeitas de que ele tenha devorado partes amputadas. O comportamento de Brito não levantou suspeitas em seus irmãos, amigos ou vizinhos. O único episódio que poderia identificá-lo como criminoso foi mantido em segredo. Sua última mulher contou à polícia que, uma vez, deixou Brito tomando conta de um bebê. Quando voltou, os genitais do menino estavam feridos. Em conversas com os policiais, ela relatou também que apanhava do ex-companheiro.
O mecânico contou que ouvia vozes ordenando que matasse as crianças e, depois, era tomado por uma “força” exterior. “Essa coisa me mandava apertar o pescoço deles. Aí, aparecia uma faca na minha mão. Na hora, eu não sentia nada. Ficava neutro”, disse . Seu relato é compatível com o da maioria das confissões de assassinos seriais conhecidos. “Atribuir os crimes a um comando externo é a maneira que eles encontram para justificar uma explosão de violência”, diz Ilana Casoy, do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psiquiatria Forense. É difícil reconhecer o maior assassino do país em Brito. Com apenas 1,65 metro, ele é gentil, risonho e querido por seus companheiros de cela, que o apelidaram de “Celebridade”. Uma junta de psiquiatras fará um laudo para avaliar se ele pode cumprir pena na cadeia ou se deve ser enviado para um manicômio judiciário. Para eles, Brito é um desafio. Até hoje, os pesquisadores não tiveram êxito na busca das causas que dão origem aos assassinos seriais. Sem sucesso, já investigaram sua formação psicológica, seus genes e até possíveis deformações no cérebro. Diz o matador: “Todo mundo quer ser entendido no meu caso. Mas essa compreensão é para poucos”.
Talvez seu vizinho possa ser um assassino, talvez seu colega de trabalho possa ser um assassino, talvez eu possa ser um assassino.
bom mano ae vc se enganou o maior assasino brasileiro é pedrinho matador se liga http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_assassinos_em_s%C3%A9rie_por_n%C3%BAmero_de_v%C3%ADtimas
ResponderExcluir