sábado, 2 de fevereiro de 2013

Mary "May" Bell

 Mary Flora Bell de Newcastle, Inglaterra foi a mais jovem homicida da história. Foi condenada em dezembro de 1968 pelo homicídio de dois meninos, Martin Brown de com quatro anos e Brian Howe de três. Bell tinha dez anos quando matou Brown, e onze, quando matou Howe.
Filha de mãe solteira, prostituta e de mente perturbada, foi sexualmente abusada dos quatro aos oito anos de idade pelos clientes de sua mãe.
Mary era filha de Betty McCrickett e Billy Bell, embora sua paternidade jamais ter sido confirmada. Ainda na infância, sua mãe teria tentado assassiná-la pelo menos uma vez. Mary, apelidada May, era a filha mais velha de Betty, nascida quando esta contava com dezesseis anos. Billy Bell e Betty foram casados, e acredita-se que Mary tivesse um bom relacionamento com seu pai. No entanto, Bell seria preso por assalto a mão armada.
Mary foi condenada por asfixiar Martin Brown, de três anos, em 25 de maio de 1968, um dia antes de completar seus onze anos,  e jogá-lo do segundo andar de uma casa abandonada com a ajuda de Norma Bell(que não tem nenhum grau de parentesco com Mary).
Dois meses depois assassinou Brian Howe, de quatro anos de idade, perto de uma linha de trem onde algumas crianças costumavam brincar junto aos carros abandonados. Mary, depois de estrangular e perfurar as coxas e genitais do menino, perfurou a letra "M" em sua barriga.
Ela também foi acusada de tentar estrangular quatro outras meninas e foi responsável por vandalizar a enfermaria escolar e escrever ameaças nas paredes.
Foi considerada culpada de homicídio involuntário em 17 de dezembro de 1968. Em seu diagnóstico, psiquiatras descreveram sintomas clássicos da psicopatia.
Mary Bell foi liberada da custódia em 1980, aos 23 anos, e foi concedido anonimato para começar uma nova vida com sua filha, que nasceu em 1984, e o marido. Vinte e sete anos depois de sua condenação, em 2007 e após a morte de sua mãe, ela aceitou falar à jornalista Gitta Sereny sobre sua infância. O resultado é uma biografia chamada Gritos no Vazio.

Eu gosto de olhar para essa foto, gosto de olhar bem no fundo dos olhos dela e imaginar o que se passou em sua mente naqueles dias. Essa olhar frio e insensivel foi a ultima coisa que aqueles garotos viram.





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